segunda-feira, 26 de março de 2012

É militares, o povo não é tão cego/surdo quanto vocês pensam.

É com um imenso prazer que eu trago aqui na íntegra a matéria publicada hoje no site da UOL , mostrando que o povo brasileiro não tem memória tão curta, nem é tão cego quanto tentam nos convencer o tempo todo, e isso é só o começo. Durante essa senama haverão mais atos de repúdio frente as ações dos militares em quererem comemorar o vergonhoso golpe militar de 64 e as tentativas constantes de impedir que seus crimes horrendos sejam investigados e trazidos a público.


Manifestantes fazem atos de escracho em frente a casas de acusados de tortura em seis Estados


Movimentos sociais, coordenados pelo Levante Popular da Juventude, fizeram na manhã de desta segunda-feira (26), manifestações para expor publicamente ex-militares e policiais acusados de tortura, abusos sexuais e homicídios durante a ditadura militar (1964-1985). Os atos ocorreram em frente à casa ou no local de trabalho dos acusados. As ações ocorreram em seis estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Pará e Ceará.

Em São Paulo, a sede da empresa de segurança privada Dacala, do delegado aposentado do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), David dos Santos Araujo, foi o alvo da manifestação. Cerca de 200 pessoas --com cartazes que traziam estampados os rostos de presos políticos mortos durante a ditadura-- denunciaram a participação do ex-delegado em assassinatos e tortura durante o regime.

  • Divulgação Manifestantes fazem ato de escracho em frente ao local de trabalho de um acusado de praticar tortura, no Campo Belo, zona sul de São Paulo

Araujo é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de participar da tortura e do assassinato, em abril de 1971, do ativista político Joaquim Alencar de Seixas. De acordo com o MPF, o ex-delegado foi reconhecido por parentes da vítima.

Cordão da Mentira - SP

http://cordaodamentira.milharal.org/
http://twitter.com/cordaodamentira
http://www.facebook.com/cordaodamentira

Composto por coletivos políticos, grupos de teatro e sambistas de diversos grupos e escolas de São Paulo, o Cordão da Mentira discutirá, de modo bem humorado e radical, de quem são os interesses que bloqueiam uma real transformação da sociedade brasileira.

Nosso desfile acontecerá no dia 1º de abril, dia da mentira e do Golpe Militar de 1964. A concentração será às 11h30, na frente do Cemitério da Consolação.
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Vídeo do primeiro ensaio: http://www.youtube.com/watch?v=p9-kEbvezUs (mais vídeos no blog)
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MANIFESTO: “Quando vai acabar a ditadura civil-militar?”

Dizem que quando uma mentira é repetida exaustivamente, ela se torna verdade. Dizem também, que é como farsa que o presente repete o passado. Por isso, vamos "celebrar" a farsa, a mentira e sua repetição exaustiva.

No dia da mentira de 1964, ocorreu o golpe que instituiu a ditadura civil-militar. Dizem que ela acabou. Porém, a maior ilusão da história brasileira repete-se. A ditadura civil-militar se fortalece no golpe de Primeiro de abril 1964 e, até hoje, ninguém sabe quando vai acabar! Nós vamos celebrar.

No dia primeiro de abril, abram alas para o Cordão da Mentira!

Quando admitimos que os crimes do passado permaneçam impunes, abrimos precedentes para que eles sejam repetidos no presente. Com a roupagem indefectível da democracia, da constituição, do direito à livre manifestação, o Estado continua executando os seus inimigos e calando de uma forma ou de outra aqueles que pensam e atuam em favor da tolerância, em favor da utilização dos espaços públicos de maneira respeitosa e saudável. Em nome da manutenção da produção e do consumo ostensivo vivemos o estado de exceção como regra e o direito conquistado de ir às urnas acaba apenas legitimando o que é uma verdadeira licença para calar, reprimir, matar.

sábado, 24 de março de 2012

Vergonha: Globo e Folha se unem contra Comissão da Verdade.

Matéria retirada de "Pragmatismo Político":


Postado em: 22 mar 2012 às 20:53

Os editoriais dos jornais O Globo e Folha revelam o temor das famílias Marinho e Frias com a reabertura dos debates sobre os crimes cometidos pela ditadura militar. Afinal, ambas as empresas jornalísticas apoiaram os golpistas

comissão verdade ditadura folha globoAltamiro Borges
Em editoriais dessa semana, que até parecem combinados, O Globo e Folha criticaram os setores de sociedade que pretendem, com a instalação da Comissão da Verdade, apurar os crimes da ditadura militar. Na avaliação dos dois jornais, que deram apoio ao golpe de 1964 e às barbáries do regime, não cabe analisar o passado – seja discutindo a Lei da Anistia ou a chacina no Araguaia.
O diário da família Marinho é mais descarado. No editorial “Sem vencidos e vencedores”, até suavizava os crimes da ditadura. “Os militares trataram de manter, mesmo que só formalmente, ritos da democracia representativa… Prendia-se por motivos políticos, cassavam-se vereadores, deputados, senadores, ministros do Supremo, mas procurava-se manter um lustro de ‘democracia’”.

Jornal compara algozes com vítimas

Essa singularidade, segundo o jornal, resultou no “perdão recíproco, dos agentes envolvidos na repressão e participantes da luta armada. Uma fieira de crimes foi cometida por ambos os lados naquela guerra suja e, muitas vezes, subterrânea”. O Globo, na maior caradura, compara os torturadores com os torturados e os golpistas com os democratas que resistiram à ditadura.
Com base nesta leitura histórica, o jornal conclui que “não se sustenta a campanha que volta a ganhar força, com a proximidade da indicação dos nomes da Comissão da Verdade, para a punição de militares, policiais, agentes de segurança em geral que atuaram nos porões da repressão… Do ponto de vista da Lei de Anistia, a verdade é que não houve vencidos nem vencedores”.

PM propõe levar aulas a universitários (ABC Paulista)

"O maior perigo de notícias simpáticas e boas ações vindas de lugares inesperados é o que se encontra nas entrelinhse ninguém vê. As ditaduras e a repressão se dão muitas vezes de forma "homeopáticas" para que você só perceba quando não puder mais reagir".

Eis aqui um exemplo claro disso.
No último post foi levantada a questão de repressão política e cerco autoritário dentro da Universidade de São Paulo (USP) e esse processo está longe de ser uma exclusividade de São Paulo, mas em alguns lugares as coisas se dão de forma sutil, quase imperceptível.
Imagine que você, estudante universitário, esteja insatisfeito com sua universidade ou querendo organizar um movimento, passeata, maifestação política contrária ao governo e alguma forma. Naturalmente você vai começar a conversar com seus colegar, captar pessoas que concordam com sua indignação e promover reuniões sobre o tema, de preferência na própria universidade, que é onde você está e tem mais facilidade em articular essas idéias correto? Agora imagine o desconforto em realizar atsi reuniões ou mesmo conversas com policiais militares rodeando o grupo o tempo todo? Mesmo que não atrapalhem a princípio, a simples presença é desconcertante e acaba por afastar os simpatizantes de suas idéias que ainda estejam  um pouco relutantes não é mesmo?
Mas a presença imposta de policiais em ambientes universitários não costumam ser bem aceitos e causam problemas, como é no caso da USP, mas e se eles entrarem de forma amigável, visando ajudar, ensinar sobre cidadania e ordem pública? Muito mais simpático e de fácil aceitação. Dessa forma ainda assim sua presença se faz e sua vigilância também.

Sabendo dessas considerações, leiam a matéria abaixo publicada no Diário do Grande ABC:

PM propõe levar aulas a universitários

USP - O anúncio de um golpe.

Já se podem vislumbrar os indícios de um possível golpe em curso na USP, orquestrado pelo atual reitor da universidade, João Grandino Rodas. Não se trata, por certo, de um golpe rumoroso, desses que se realizam após uma declaração, em alto e bom som, que explique a que se veio. Nem possui as características dos golpes de Estado que implicam na supressão quase total do ordenamento jurídico vigente, tal como se deu no caso do Golpe de 64 que inaugurou o período da ditadura militar brasileira.
Porém, nem por isso ele parece ser menos traumático. Cuida-se de um “golpe branco”, possibilitado tanto pelo uso dos vácuos legais de um conjunto normativo incapaz de garantir a manutenção dos resíduos democráticos da universidade, quanto por uma estrutura decisória amplamente favorável à consecução da vontade dos grupos no poder. Essas mudanças formais, no entanto, estão longe de prescindirem do uso da força direta, tão comum nos golpes mais escancarados. Que o diga a sistematização do recurso à polícia militar e à guarda universitária para reprimir manifestações políticas e o exercício regular do direito de associação estudantil na universidade.
Na reunião do Conselho Universitário (CO) ocorrida nesta semana aprovou-se uma concentração de poder (competências e atribuições) nas mãos do reitor inimaginável. De forma sintomática, ela veio acompanhada pela alteração dos antigos nomes atribuídos a cada coordenadoria ou comissão. Desse modo, tudo o que sugeria uma administração conjunta de órgãos da universidade foi substituído por noções que sinalizam uma administração altamente centralizada e distante da comunidade universitária, como por exemplo, “superintendência” – termo já empregado para denominar certas instâncias de instituições policiais ou militares.
A antiga Coordenadoria de Saúde e Assistência Social (COSEAS) foi dividida e desfeita. Agora, saúde e assistência social não estão mais relacionados, havendo uma superintendência para cada um, com o detalhe de que a de saúde passa a se subordinar diretamente à reitoria. Foram criadas as Superintendências de Segurança, de Comunicação Social e outras, que controlarão todo o concernente a suas respectivas áreas. O detalhe é que todas elas também estão submetidas à reitoria.
Esse processo de concentração excepcional de poder nas mãos do reitor, em detrimento de instâncias mais descentralizadas, e mesmo do CO, tem ocorrido com o aval do próprio CO. Como foi analisado em recente documento informativo do Grupo de Estudos e Trabalho sobre o Estatuto[1], a estrutura autoritária da USP induz a que o CO seja um órgão meramente confirmativo dos anseios do reitor da vez.
Mas essas mudanças normativas vêm acompanhadas por outros fatos recentes que cabe relembrar. Primeiro, a criação de uma nova instância decisória chamada “Conselho Gestor”, à qual não se deu nenhuma publicidade. Ela vem ocupada por inúmeros representantes diretos ou indiretos do reitor e, por isso mesmo, tem concentrado o julgamento de temas que de outro modo enfrentariam maior resistência, como a presença da PM no câmpus. Segundo, a aplicação do Regimento Disciplinar de 1972 contra estudantes e funcionários(as) que se manifestam politicamente contrários ao reitor. Como se sabe, tal regimento contém dispositivos claramente incompatíveis com uma sociedade democracia, proibindo a liberdade de expressão e de pensamento, greves e reuniões. É com fundamento nele que Rodas tem expulsado várias pessoas da comunidade USP. Terceiro, dando continuidade à herança da reitoria Suely Vilela, a atribuição de uma “gratificação” de R$ 3.500,00 às/aos funcionárias/os por “bom comportamento” – leia-se, por não terem aderido à greve estudantil. Quarto, como se disse, o emprego da polícia como “polícia política”, ao fichar estudantes que são parados(as) no caminho para a biblioteca, filmar atividades estudantis, fotografar envolvidos(as), realizar blitz e revistas infundadas, impedir a colagem de cartazes de conteúdo político ou rasgá-los, prender e expulsar ativistas, assim criando um clima de estado de exceção.
Essa tentativa de desmobilizar os(as) estudantes, seja pelo medo, seja pela força, e de “comprar” a liberdade de greve dos(as) funcionários(as), dividindo os movimentos pela democratização da universidade não ocorre de modo isolado. Ela tem uma contrapartida clara no esforço de Rodas em oferecer “vantagens” aos estudantes, delas excluindo o restante da população.
Nesse sentido, note-se, Rodas impediu que a linha amarela do metrô tivesse saídas na Praça do Relógio e em frente ao Hospital Universitário (HU), mas agora cria uma linha de ônibus que chega até essa linha, cuja gratuidade, contudo, é reservada a estudantes, professores e funcionários. Isso se alia a tornar todos os circulares da USP pagos para a “comunidade externa” (tão freqüentemente interna à USP) que se vale dos serviços públicos não só do HU, mas também das clínicas de psicologia, da creche e da escola básica, dos museus, das múltiplas exposições nas faculdades etc.
Também em tal direção se encontra a medida do Rodas de impedir que os bandejões sejam acessados por pessoas não-pagantes e de intensificar a fiscalização contra quem leve marmitas. A comida do bandejão, a seu modo de ver, não pode ser dividida com quem não pertence à USP, ainda que tal pessoa, como todos, também financiem a universidade. Cabe, ainda, lembrar das diferenciações que têm sido relatadas no âmbito do HU, onde a “comunidade USP” tem tido tratamento diferenciado.
Essas medidas “vantajosas” para a comunidade uspiana são, em verdade, parte do processo de privatizar a universidade e dividir estudantes. Elas servem para assegurar o silêncio absoluto de parte do corpo discente que, olhando apenas para o próprio umbigo e se esquecendo da função social da universidade, se contenta com um “privilégio” que ele terá ao longo de 4 ou 5 anos. O golpe está anunciado. O que faremos?

Autor Anônimo
Mais informações: www.diretasjausp.blogspot.com

Fonte: http://www.facebook.com/acampasampa

sexta-feira, 23 de março de 2012

ATO CONTRA A COMEMORAÇÃO DO GOLPE DE 64 !


- O horário do ato será às 14hrs, para que já estejamos lá quando for dado inicio ao evento do Clube Militar._

Desta vez, passou dos limites. Os militares, que já vinham dando sinais de insubordinação assinando um manifesto contra a Comissão da Verdade, que prepararam um manifesto contra a Comissão da Verdade e recolheram mais de 500 assinaturas e preparam para o dia 29/03 o que já pode ser considerado provocação. Dilma havia proibido comemorações, entre os representas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em relação ao aniversário do golpe de 31 de março de 1964, que os militares chamam de “Revolução”. Pois o Clube Militar antecipou a festa para o dia 29 e começou a distribuir os convites para a comemoração, que exige traje esporte fino.

Os militares também demonstram preocupação com a tentativa de alguns promotores de rever a Lei de Anistia. Nesta semana, houve a tentativa, frustrada, de reabrir o julgamento de Sebastião Curió, que foi responsável pelo massacre dos guerrilheiros do Araguaia.

Agora, uma festa no Clube Militar, em comemoração aos 48 anos do golpe militar que foi combatido pela jovem guerrilheira Dilma Rousseff, hoje presidente da República, tem potencial explosivo.

Temos um potencial mobilizatório incrivel e vamos fazer uso dele nessa convocatória para não deixar passar em branco os assassinatos e desmandos de um período nefasto da politica Brasileira. Cadeia para ditadores já !

quinta-feira, 22 de março de 2012

CHOMSKY E AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA




O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1 – A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO- O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

2 – CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3 – A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4 – A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5 – DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?”Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6 – UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7 – MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8 – ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9 – REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.